Mencionado pelo diretor de engenharia da Google Ray Kurzweil, em 2030 nossos cérebros serão um híbrido de máquina e ser humano.
De assustar, mas a ideia é que nanobots de DNA poderiam ser usados para transformar humanos em seres híbridos. Poderíamos assim ter acesso a uma diversidade enorme de informações sem a intermediação das máquinas.
“Vamos nos misturar gradualmente para nos tornarmos melhores. Na minha visão, essa é a natureza do ser humano, nós transcendemos nossas limitações”, declarou o diretor. “Vamos conseguir isso e pensaremos na nuvem. Vamos colocar gateways para a nuvem nos nossos cérebros.”
Claro que há todo um lado positivo, poderíamos ter mais tempo para outras atividades. Não teríamos que armazenar tantas informações em nosso hardware de fábrica ( nossos cérebros). Mas como tudo, pensemos que pode ser negativo. Imagina: podemos colocar filtros no cérebro de determinadas pessoas, assim elas só acessariam o que a gente deixasse. E como seria a tradição oral, passada de pessoa para pessoa? Morreria?Ficaria diferente?
Mas Kurzweil alerta quando ao risco do avanço no campo da inteligência artificial. “O fogo nos matém aquecidos e nos permite cozinhar, mas também queima nossas casas. Toda tecnologia tem seu potencial e seu risco”, declarou.
O filósofo Nick Bostrom, que escreveu o livro Superintelligence: Paths, Dangers, Strategies, em 2014, disse que seria uma “grande tragédia” caso a inteligência artificial nunca chegasse a ser desenvolvida. “Acredito que o caminho para o melhor futuro possível é pela criação de máquinas inteligentes, em algum momento”, declarou o filósofo, em entrevista ao IB Times.
Imaginar. Talvez, seja esse o caminho destrinchar, no entanto conservar o dever de convívio a ele.
Wellington





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